A cidade de Nova Iorque é uma das maiores metrópoles do mundo com seus imensos arranha-céus, a capital americana assim como todas cidades teve sua trajetória. Foi descoberta em 1524, quando o explorador italiano Giovanni da Verranazo chegou a esta região, povoada por nativos Lenapes (indígenas). Desde então até à Nova Iorque que conhecemos hoje em dia, são muitas as coisas que se passaram, os episódios vividos, e as evoluções desta cidade.
Em 3 de setembro de 1609, o inglês Henry Hudson, a serviço da Companhia Holandesa das Índias Orientais navegou através do estreito de The Narrows na Baía de Nova York. Hudson estava procurando uma passagem ocidental para a Ásia. Ele nunca encontrou uma, mas registrou a abundante população de castores. Peles de castor estavam na moda na Europa, alimentando um negócio lucrativo. O relatório de Hudson sobre a população de castores da área de Nova York serviu como impulso para a fundação de colônias holandesas de comércio no Novo Mundo, entre elas Nova Amsterdã, que se tornaria a cidade de Nova York. A importância do castor na história de Nova Iorque é refletida pela sua utilização no selo oficial da cidade.
Ainda antes da independência, já em 1754, Nova Iorque começa a alcançar quotas impressionantes de desenvolvimento, com a construção do porto de Nova Iorque. Eram tempos de guerra, a guerra da independência, sendo que até que esta terminou, anos mais tarde, constituiu-se como a capital do país, dos Estados Unidos.
Em 1883, a Ponte Brooklyn foi inaugurada, conectando a ilha de Manhattan com a cidade vizinha de Brooklyn. Em 1898, Brooklyn, bem como as diversas comunidades que atualmente formam Bronx, Queens e Staten Island, foram fundidas com Manhattan, para formar o que foi chamado de Grande Nova Iorque. Esta nova cidade era gigantesca, para padrões da época. Então, cerca de três milhões de pessoas viviam em Nova Iorque, com dois milhões apenas em Manhattan.
A construção de inúmeras pontes conectando as cinco regiões da cidade, bem como a construção de um eficiente sistema de metrô, facilitou a locomoção de pessoas e veículos ao longo da cidade. Como consequência, muitos habitantes abandonaram Manhattan, movendo-se para outras regiões da cidade.
Manhattan, porém, continuou como o distrito mais poderoso da cidade, bem como um dos principais centros financeiros do mundo. Por volta de 1905, a importância de Nova Iorque no cenário da economia mundial havia ultrapassado àquela de Londres. Enquanto isto, a Tammany Hall Society continuava a exercer grande influência em Nova Iorque, até 1934, quando o republicano Fiorello LaGuardia foi eleito prefeito da cidade.
A Criação do Central Park, como parque de passeios e recreio, a abolição da escravatura, e os sucessos e momentos importantes sucediam-se na cidade.
Em 1930, já com mais de sete milhões de habitantes, Nova Iorque foi atingida pela Grande Depressão. Para resolver os grandes problemas socioeconômicos, iniciou-se a construção dos mega edifícios vistos hoje na cidade, grandes estruturas, como pontes e arranha-céus foram construídos.
Houve também uma “corrida” pela edificação do prédio mais alto na cidade, o que resultou na construção de grandes arranha-céus como o Chrysler Building e o Empire State Building, agora sim vamos viajar no “mundo engenharia”.
Após o fim da Segunda Guerra Mundial, Nova Iorque foi afetada por inúmeros problemas, poluições, congestionamentos em ruas, vias expressas, rodovias, sistema de transporte público, falta de casas e apartamentos de baixos preços para pessoas de baixa renda mensal, alta taxa de criminalidade, conflitos raciais, e uma série de greves na década de 1960 e década de 1970.
Em 4 de abril de 1973, o World Trade Center foi inaugurado. Em fevereiro de 1993, uma bomba explodiu numa garagem do World Trade Center, matando seis pessoas e ferindo outras mil, e causando cerca de 300 milhões de dólares, em danos. Neste mesmo ano, Rudolph Giuliani foi eleito prefeito da cidade, servindo até 2001. Sob seu comando, a economia da cidade cresceu, cerca de um milhão de imigrantes desembarcaram em Nova Iorque, a taxa de criminalidade caíra, e o valor da terra aumentara. Nova Iorque também aproveitou-se de mudanças na economia mundial, que provaram ser especialmente favoráveis para a cidade, por causa de seus sistemas de transporte altamente desenvolvido e sua infraestrutura de telecomunicações, bem como sua grande população. Durante a década de 1990, Nova Iorque passou de uma metrópole em decadência para uma cidade global em plena revitalização.
No século XX uma data marca o início do século para esta cidade, uma data triste pela barbárie dos atentados terroristas do 11 de Setembro contra o World Trade Center, mais de 3 mil mortos e uma cidade ferida de morte no seu orgulho. O ruir das Torres Gémeas supõe uma martelada para a sociedade nova-iorquina, do qual ainda recuperam.