Mudanças no programa beneficiam quem mais precisa e garantem recursos para manter o financiamento estudantil
Quem pretende ingressar no Ensino Superior em 2018 poderá contar com as facilidades oferecidas pelo Novo Fies. As novas regras lançadas pelo Governo do Brasil começam a valer neste ano e vão beneficiar os estudantes que mais precisam. Além disso, elas dão mais transparência ao processo de financiamento do programa.
Ao todo, segundo o Ministério da Educação, serão ofertadas 310 mil vagas. Ficou interessado em ocupar uma delas? Então, confira as vantagens que você terá com a reestruturação do Fies.
Juros Zero
Iniciar um curso superior e só começar a pagar mensalidade depois da formatura sem nada de juros. Parece um sonho, né? Mas essa é a principal novidade do Fies. A partir deste semestre, haverá a oferta de novas vagas com financiamento a juros zero para estudantes com renda familiar mensal de até três salários mínimos. Serão 100 mil vagas para essa categoria. Antes das mudanças, a taxa de juros era de 6,5% ao ano.
Mais opções de financiamento
O Fies agora tem modalidades específicas para as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Quem mora nesses locais terá o curso financiado com recursos dos Fundos Constitucionais e de Desenvolvimento para os estudantes que tiverem uma renda per capita mensal familiar de até cinco salários mínimos. Para quem mora em outras regiões do País, o financiamento será realizado com recursos do BNDES.
Facilidade para colocar o pagamento em dia
Está com parcelas do financiamento vencidas? Não se preocupe. O Programa Especial de Regularização do Fies permite que o estudante que está com o contrato atrasado, com parcelas vencidas até 30 de abril de 2017, faça o pagamento quitando 20% do saldo devedor em cinco vezes e o restante em até 175 parcelas.
Recursos garantidos
Para garantir que você seja beneficiado pelo Fies neste ano e outras pessoas consigam o mesmo no futuro, o programa agora tem o Fundo Garantidor do Fies (FG-Fies). As instituições que participam do programa são obrigadas a aderir a esse fundo. Dessa forma, mesmo com o aporte da União, o fundo será formado principalmente por aportes das instituições. A previsão é criar um caixa de R$ 3 bilhões.
Pagamento sem estresse
Terminou o curso? É hora de pagar as parcelas. Caso esteja empregado, o estudante já começa a quitar o financiamento um mês após a formatura. O prazo máximo será de 14 anos. Ah! E não precisa se preocupar em ir ao banco, pegar fila ou em esquecer o dia de pagar o boleto: o valor do financiamento será descontado diretamente do salário do empregado, que tiver contrato formal, por meio do eSocial.
Fonte: Governo do Brasil, com informações do MEC